- 10/08/2011 às 11:01 - Atualizado em 10/08/2011 às 12:41
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http://londrina.odiario.com/parana/noticia/463553/casal-mantinha-site-de-venda-ilegal-de-animais-silvestres/
- Pauline Almeida
Divulgação Zoopets

No site havia a possibilidade de parcelar as compras em até 18 vezes
Na manhã desta quarta-feira (10), a Polícia Federal e o Ibama deflagraram a Operação Arapongas, que foi realizada em sete estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Ceará e Paraná. Em Arapongas (24 km de Londrina), um casal foi detido, acusado de ser o proprietário de um site local que vendia animais exóticos, silvestres e nativos pela internet.
Ao todo, seis pessoas foram presas e 25 mandados de busca e apreensão foram cumpridos por 150 policiais federais e 106 fiscais do Ibama. No município de Arapongas ficava a sede da quadrilha que gerenciava o site.
Na página Zoopets, havia dizeres "Animais legalizados pelo Ibama. Parcelamos em até 18 vezes", mas não existia licença ambiental para a comercialização. Segundo informações da Rádio Cultura de Arapongas, alguns comerciantes locais afirmaram que a empresa funcionava há cerca de três meses em um escritório no segundo andar, na esquina da Rua Lori e Rua Flamingos.
O delegado da Polícia Federal, Elvis Secco, comandou a prisão em Arapongas, onde também foram encontrados aproxiamadamente 20 animais, como um lagarto Jeco, uma cobra Corn Snake, considerados exóticos, além de jiboias, jabuti, quati e um lagarto Tem.
Os animais estavam no escritório, expostos como em um petshop, e estavam em boas condições. A empresa comprava os bichos de fornecedores em Minas Gerais, Paraíba, Bahia, Ceará e Rio de Janeiro. Havia até mesmo a compra internacional, como da aquisição da cobra Corn Snake, natural dos Estados Unidos.
Secco explicou que a investigação começou a cerca de um ano, por meio do site. Os policiais fizeram uma compra de uma ave Tiriba que foi entregue corretamente, o que provava a existência da venda ilegal. Mas se acredita que a quadrilha trabalhe há mais de três anos.
Os animais eram adquiridos por meio de fornecedores, em sua maioria, com envolvimento em entidades de proteção ambiental. A operação demorou a ser deflagrada justamente porque o Ibama e a PF precisavam descobrir a identidade dos fornecedores.
Os detidos poderão ser indiciados por formação de quadrilha, falsidade ideológica, biopirataria, tráfico de animais silvestres, estelionato, tráfuco internacional de fauna e sonegação fiscal.
O nome dos envolvidos e os animais apreendidos só serão divulgados pela sede da operação em São Paulo, em uma coletiva, às 14h30 desta quarta-feira (10).
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